sexta-feira, 30 de abril de 2010

Out of África… Zâmbia… the Boiling Point (part four)

… era mesmo ali que queria ir… não ficaria nada bem comigo próprio, se não descobrisse «the boiling point»; nestas coisas, não tenho qualquer hipótese de cura, sou uma espécie de maníaco-obsessivo crónico, a fugir para o compulsivo… andei o tempo todo a ver se via uma forma de descer aos infernos… et voilá, descobri um trilho… the stair way to hell.
Seiscentos e sessenta e seis degraus não era barreira suficiente para demover a vontade de conhecer as profundezas...
A exuberância com que os céus nos presentearam esta descida aos infernos, é bem patente em todo o ambiente durante toda a caminhada…
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Sempre aspirei, poder passar bem por baixo das quedas de agua… quem sabe, por dentro, mesmo a rasar a cortina de agua… e sentir o poder da força da água bem perto de mim… ainda não foi desta, mas estive lá perto.
A descida para a base das cataratas «the boiling point» ou «ponto de efervescência» é um mundo aparte; uma espécie de micro-clima dentro de um clima, ele próprio, um micro-clima…
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A humidade é constante e elevadíssima… e se juntarmos à humidade, o calor e a pressão, resulta um (micro) clima que carrega dentro de si um outro (micro) clima, uma espécie de gravidez climática, do qual resulta um eco-sistema incomum…
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Por melhor que as máquinas fotográficas sejam, o que não é o caso, não são capazes de absorver a essência da coisa… a desordem que a violência da queda provoca, desencadeia o caos… correntes e contra-correntes e redemoinhos violentos… the boiling point.
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(continua)

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1 comentário:

BibaRita disse...

a verdadeira SELVA!!! eu ate que pensava no pessimismo que nos assola diariamente que ja nao existia isso! que LINDOOO! Que liberdade! Que tranquilidade! Que vontade de respirar e cooooorrer sem parar!
Adorei!