sábado, 19 de setembro de 2009

Conspirações… I

O povo Judeu foi sucessivamente expulso dos países por onde passaram ao longo da história. A religião foi sempre o argumento de uns e de outros para promover a perseguição aos Judeus;
Em portugal e Espanha os marranos judeus também o foram por ordem da realeza, e beneplácito do papado; primeiro em Espanha e depois de portugal. Nessa altura um ministro judeu espanhol negociou com o rei português; a ideia era Portugal receber os Judeus expulsos de Espanha; os Judeus mais ricos de Espanha, vieram de facto para portugal; o Rei obrigou-os a pagar pesadas taxas para entrar na fronteira, autorizando a sua permanência por um prazo de 8 meses, findo os quais teriam de deixar cá os seus bens e novamente pagar taxas para sair.
Reza a história, que entraram cerca de 150.000 mil judeus em portugal; a população portuguesa era, na altura, cerca de 1,5 milhões de pessoas. Os judeus aproveitaram para se desfazerem dos bens e propriedades que tinham.
Dizem que o ouro foi vendido sucessivamente às mulheres portuguesas, para o qual tinham especial gosto em usa-lo e procuravam-no muito, e em maior quantidade as mulheres minhotas; a razão assenta fundamentalmente na impossibilidade legal das mulheres herdarem naquele tempo; e portanto convertiam o ouro em fios de contas e juntavam-lhe símbolos religiosos para aparentar tratar-se de objectos de culto e não de valores patrimoniais.
Esses fios eram transmitidos de mãe para filha, ou de mãe para nora e nunca para homens. E assim as mulheres garantiam, umas ás outras, a transmissão de património, mesmo nas barbas dos homens. Ainda hoje, pode-se ver, mais no Minho, que nas festas populares tradicionais, as mulheres estão cobertas de fios de contas em ouro. Esse ouro foi de facto Judeu.
   
Anyway, o rei português não providenciou, ou não quis providenciar, navios para que os judeus, findo o prazo de oito meses, partissem; e portanto iniciou uma perseguição feroz; muitos foram mortos, e muitos outros obrigados a converterem-se ao cristianismo; Os que se recusaram à conversão foram massacrados e os seus filhos baptizados à força e enviados todos para a colónia SS. Tomé.
Os que fugiram, os mais ricos, fizeram-no para a Holanda e Bélgica. A Holanda recebeu-os e muito dinheiro entrou naquele país; aliás a Holanda e Bélgica ainda hoje se transformou num centro de negócios e trading internacional, nomeadamente nas áreas da pedras preciosas  e do ouro.
Mais tarde, os descendentes dos marranos judeus que estavam na Holanda, emigraram para o Brasil em força, aquando das invasões holandesas à colónia lusa brasileira, onde formam, ainda hoje uma comunidade muito numerosa.
Muito mais tarde, inicia-se um movimento europeu para a america do norte, os franceses e os ingleses, mormente os renegados do protestantismo europeu, e fugidos à justiça ‘divina’ das igrejas cristãs, emigraram para os EUA; os judeus viram então nos EUA um país onde a religião não os impedia de viver; juntaram-se lá vários credos e os judeus sentiram segurança… até hoje.

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