sexta-feira, 18 de junho de 2010

…meu marmanjo eu cedo-te a minha mulher…

Mais um ‘tesourinho deprimente’, que resolvi ressuscitar… tem uns quatro meses na pasta ‘posts a esquecer’…

A sociedade contemporânea é uma espécie de novelo de lã… muita gente, muitas ideias exóticas, muitos caminhos alternativos… para observar com amplitude os movimentos e as tendências, gosto de me colocar numa posição mais elevada, uma espécie de perspectiva aérea… a gravitar, para observar certas e determinadas situações…
Bom, quando se discutiu o casamento gay fui contra. Não porque não considerasse a vontade e os direitos das minorias, que poderiam ser integralmente satisfeitos pela União de Facto (fiscal, herança, pensões, etc), mas fundamentalmente porque ao permitir a figura histórico-cultural ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo, iria facilitar o desagregamento da familia tradicional (reprodutiva) e acentuar a demência que previsivelmente vinha por aí…
Pois é, a demência.
Discute-se agora a possibilidade de um casal homossexual poder mudar de sexo na conservatória, só no papel…
Não percebo esta sofisticação de se atribuir o sexo a uma mulher como sendo um homem, quando toda agente vê que é uma mulher.
Qualquer dia um tipo até quer ser simpático para uma qualquer mulher e ao dar-lhe a prioridade ao entrar no elevador ela responde que é homem; e ficamos num impasse… que porra de homem entra primeiro do que um homem que é mulher?
Se é homem não entra primeiro, se é mulher não entra depois. Mas se é mulher e a gente até lhe quer ver o rabo mas afirma-se homem, como podemos entrar primeiro sem nos sentirmos nós próprios mulheres?
Esta questão é pertinente e talvez as escadas possam resolver este dilema.

Outra questão estranha é que agora que os homossexuais podem casar, alegando e muito bem que o amor está acima das especificidades sexuais de cada um, o amor recíproco e tal… e pronto está certo e estão no direito de se juntar e escolher essa via.
O que já não entendo é duas moças casarem e só depois verificarem que daquela relação não pode ser gerada descendência. Então? é suposto duas tipas ou dois tipos não poderem ter filhos, não é?
O que se passa então… como duas mulheres não podem ter filhos, os políticos da esquerda acham, que devem poder recorrer ao tratamento medicamente assistido que foi inventado para socorrer os casais naturais que tem dificuldade em ter filhos por razões de ordem médica ou física.
Ora, um casal de duas mulheres não tem qualquer problema físico; é mesmo suposto que da relação sexual entre duas mulheres não possa haver qualquer tipo de gravidez e se a houvesse é que era estranho… Deus ter-se-ia enganado no local do órgão reprodutor…
Mas o mais bizarro disto é a injustiça que esta questão levanta em relação aos homens… como pode um casal gay masculino recorrer ao tratamento medicamente assistido para engravidar?
Ou bem que se resolve isto ou teremos qualquer dia um problema do caraças no Sistema Nacional de Saúde… os homens a exigirem transplantes de ovários.
O que me parece, é que esta estória vai parar em domínios cada vez mais estranhos… senão vejamos, dada a impossibilidade de os gays terem filhos biológicos, vão começar a surgir associações de gays com o objectivo de troca de par para reprodução… não pode ser de outra forma.
Quer dizer um casal de lésbicas chega à beira de uma casal de gays masculinos e diz, olha lá meu marmanjo eu cedo a minha mulher ao teu marido e tu cedes-te a mim própria… e pronto, o resultado é fantástico, as duas mulheres lésbicas ficarão grávidas, mas uma delas deverá ceder o filho ao casal dos gajos gay por contrapartida da disponibilidade de cedência do, da... ‘dito cujo’, a uma delas (arre que isto é difícil de explicar).
Resulta deste cenário um problema jurídico grave, ou melhor, vários problemas… primeiro resulta logo clara, a possibilidade de qualquer elemento do casal, pedir divorcio alegando infidelidade obtendo a respectiva pensão, segundo porque não se pode doar um filho assim por dá cá aquela palha…
E depois estou mesmo a ver os conflitos que isso vai gerar no casal… phónix se tivéssemos ficado com o meu em vez do teu que é chato de aturar e não me deixa dormir, vou mas é visitar o meu… meia volta, de tantas vezes visitar o dela, acaba por apaixonar-se pelo gay homem que ficou com ele e não tarda muito que suscitem a infidelidade com argumento de divorcio além dos convenientes testes de ADN a provar que o filho tem os mesmos genes da mãe.

… o que me parece é que estes experimentos sociais que a esquerda anda a fazer são perigosos e perniciosos para o futuro da sociedade, sobretudo porque ataca o seu pilar fundamental e de sustentação… a familia.

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1 comentário:

BibaRita disse...

xIÇA É CADA POST MELHOR QUE O OUTRO!

APLAUDO DE PÉ E a PEDIR BIS!